Era Quase Sempre Sábado Em Macambira
Dom Quixote, Brasília, 1987.

No Prefácio o Ministro da Cultura José Aparecido de Oliveira escreveu: “As modificações sociais e políticas destruíram a estrutura da comunidade, no fenômeno da transferência de poder entre as décadas de 1950 e 1980. Pelos recursos literários a descrição abre espaço ao talento criador de Frota Neto, relembrando o velho Afonso Arinos, de Paracatu. O autor de “Pelo Sertão”, pela força telúrica do cerrado, anteviu Brasília, a metrópole sertaneja nascida em torno do Buriti – testemunha sobrevivente do drama da conquista – e inaugurou os caminhos da literatura regional. O livro de Frota Neto percorre a mesma estrada de escritores como Guimarães Rosa, Mário Palmério e Bernardo Ellis, para citar nomes consagrados pela observação arguta e a moderna visão social. Trata-se, pois, de uma obra sensível, construída com a linguagem de intelectual, com pleno domínio de idéias - um jornalista provado no ofício da inteligência no Brasil e no estrangeiro”.

 

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